Verdades do destino
Deixei ruínas de sonhos no passado
Malfadadas intenções que desprezei
Anos dos quais seus danos sufoquei
Guardados na memoria os meus fados
Atavios da mocidade e sua teimosia
Os erros das paixões e seus desejos
Outros que permanecem são anseios
Como cruz levo comigo noite e dia
Na verdade humanos nem sabem viver
Procuram de sua forma um bem querer
Sem saber do futuro que lhes espera....
E assim se estornam em anos e anos
Um bem ou mal trazem os seus danos
Chamamos de vida estes desatinos....
Antes tarde que nunca nos fala o coração
Que dita as regras do nosso destino.